quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Decifra-me ou devoro-te!



Eu não sou uma pessoa expansiva. Eu não sou aquele tipo de pessoa que faz amizade aonde chega e que puxa assunto na parada de ônibus ou na fila do banco. Aliás, eu odeio quando as pessoas puxam assunto comigo na parada de ônibus ou na fila do banco. Isso vocês podem comprovar nesse post aqui.

Sabe aquele conselho que os nossos pais dão pra gente, quando a gente é criança, de não falar com estranhos? Eu levei ao pé da letra. Me dá um tipo de agonia quando alguém que eu nunca vi na vida chega falando comigo como se fôssemos amigos de infância. Mesmo que a infância da outra pessoa tenha sido BEM  antes da minha.

Então eu sou calada, porque eu acho que nem tudo o que passa pela minha cabeça eu devo dizer por aí. Eu acho que quando a gente sai falando as coisas só por falar, acaba dizendo mais besteira do que deveria ou se expondo mais do que deveria (que o diga minha amiga Samantha Tárcia...). Além do que, eu prefiro mesmo só ficar ouvindo o povo falar, até pra saber com quem eu estou me metendo.

Os que não me conhecem e chegaram até esse texto devem estar pensando: "Nossa, essa garota é esquisita... Ou chata... Ou antipática... Ou só quer ser e tal... Ou parece um robô..." Pode crer, eu já ouvi isso de muita gente, depois que elas me conheceram, é claro, e viram que na verdade eu sou bem melhor do que aparento, quando elas têm coragem o bastante pra passar por cima dessa seriedade toda que eu coloco na minha cara (é meio que uma tática de expulsa-desconhecido) e me conquista de alguma forma, me deixando a vontade pra falar besteira (besteira legal), pra ser palhaça, pra fazer os outros rirem, pra ouvir o que não deu certo e que deixou as pessoas tristes.

Essa gente aí é a que, tipo, não levou a sério a frase: "A primeira impressão é a que fica."

E como homenagem ao que parece ser o meu único leitor atualmente, eu vou lembrar aqui uma entrevista que eu dei pra TV Antena 10 (olha como eu sou chique e famosa!) em uma matéria do meu amigo e repórter Helder Vilela (tá, eu apareci na matéria porque sou amiga do repórter e não porque sou chique e famosa).

Esse cara aqui, ó!

O tema da matéria era: "A primeira impressão é a que fica?". Ele lembrou de mim exatamente porque a primeira impressão que ele teve de mim nos primeiros dias da faculdade de jornalismo, estava errada. E como ele teve a coragem de passar por cima daquela minha cara de não-fale-comigo-que-eu-não-te-conheço, a primeira impressão que ele teve de mim totalmente se desfez e ele foi o primeiro amigo que eu fiz, numa sala de quarenta pessoas que deviam me achar a maior esquisitona porque, tipo, eu não falava com ninguém mesmo e vivia com a cara enfiada num livro, que era exatamente uma forma de inibir as pessoas de se aproximarem porque, ora, ninguém vai querer interromper a leitura de alguém pra o que quer que seja. A não ser que essa pessoa seja o Helder Daniel.

Então ele interrompeu mesmo a minha leitura (de um livro que eu já sabia de cor de tanto que eu li) e a gente começou a conversar e eu nem me indignei com a audácia dele (rsrsrs).

E, bem, ele lembrou de mim pra matéria porque eu sou assim: a primeira impressão que as pessoas têm de mim geralmente não é positiva mas, acaba que ela não fica. Bem, nem sempre, quer dizer. Não se pode agradar a todos, né gente?

Então, eu sou uma pessoa pra dentro. Os meu pensamentos são meus, os meu sentimentos são meus (eu sou quase uma Lady Kate) e eu só vou dividir com mais alguém se e somente SE, eu confiar nessa pessoa. Às vezes eu me engano, claro. Não muito, mas acontece. Então eu me fecho de novo e, cara, tipo assim, a pessoa pode até pensar que tá totalmente tudo bem, mas não é bem assim não...

E por eu ser uma pessoa "pra dentro", algumas pessoas que são bem "pra fora" se incomodam com esse meu jeito meio "Esfinge" de ser. Tem gente que morre se não souber tudo sobre você e sobre a sua vida e na falta de material, ora, ela inventa mesmo. E tem gente que parece que tem um dia de 27h porque, ela pode estar ocupada com o que for mas, fala sério, sempre sobra um tempo pra conferir a vida alheia. E é esse tipo de gente que mais se irrita com o meu jeito. Porque eu não saio falando da minha vida assim por livre e espontânea vontade. Porque eu não tenho uma caixa de perguntas prontas pra colocar o BABADO em dia. A não ser com meus amigos, tipo óbvio, que são poucos mas são os melhores.

Então eu mando um beijo e um abraço bem apertado pra todos aqueles que não foram nenhum pingo com a minha cara (nem com meus cabelos) quando me conheceram, mas que agora totalmente me adoram. Em especial Rosana Maria (a cumade), Samantha Tárcia, Merinha E Helder Vilela.

Os que eu não mencionei aqui, sintam-se abraçados também. Mas, tipo, vocês sabem que o abraço só vai valer se eu tiver com o nome de vocês na cabeça. Então é melhor não agradecerem o abraço pessoalmente porque, meio que pode gerar um certo constrangimento porque a minha cara vai ser de você-não-tava-na-lista-de-abraços-então-não-me-agradeça-por-um-abraço-imaginário-que-eu-não-te-dei.

Então...
É isso aí!!

2 comentários:

Anônimo disse...

como vc pode dizer que não se comunica com ninguém por ai e coloca um blog com um mone de besteiras (atrativas diga se de passagem rsrsr)

bom é meio que contraditório mais tudo bem....o importante nisso tudo é que lhe mesmo que vc gosta de escrever e repete demais as mesmas coisas acho que pra "encher linguiça" né?

mesmo assim te achei uma pessoa muito massa mora em Parnaiba e vc curiosa que é (todos que fazem jornalismo são) vai ficar só na vontade de saber quem eu sou....dorme em paz e sem grilos rsrsrs meu nome é Denílson.

Anônimo disse...

Amiga, tipo, seu blog ta meeeega esquecido! Cadê as bobagens que acontecem na sua vida? Eu não vou contar por aqui, mas sei que tem muita coisa acontecendo(suspense! rs)! Atualiza aí p nós! Bjo, me liga!