quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O orkut foi o responsável


Ainda era Outubro de 2007 e eu estava relativamente feliz, especialmente pelos dias alternados em que eu era uma abóbora (há algo sobre ser abóbora em algum post abaixo).

Pois bem, enquanto eu colocava fotos novas no meu orkut, aconteceu um troço que eu não sei explicar e as fotos já carregadas, sumiram de repente. Então eu pensei: "Droga! Mais uma frescura nova desse orkut pra encher o saco!"

O problema é que, depois disso, eu não consegui mais acessar o meu orkut. E demorou mais ou menos uma meia hora, até eu descobrir que tinham roubado minha senha e mudado TODO o meu perfil. Porque lá, deixava bem claro que eu era uma piriguete-fumante-e-cachaceira (piriguete bissexual, devo acrescentar).

Putz! Eu fiquei maluca com aquilo ali. Porque a droga daquele perfil tava totalmente falando horrores ao meu respeito, com a minha foto e, aparentemente, eu não podia fazer nada!!!!

O fato é que, depois de proferir todos os palavrões de que eu tenho conhecimento (alguns que eu nem sabia que tinha conhecimento e outros que eu inventei também) e me acalmar um pouco, eu, minha irmã e uns amigos, denunciamos o meu orkut (que não era mais meu) e em poucos dias, o pessoal que inventou aquela meleca, deletou a marmota que fizeram pra mim.

Depois de um ano e meio, voltei então a fazer parte do Movimento dos Sem Orkut. E não estava com a mínima vontade de ter outro porque eu, tipo, não queria passar por aquela porra toda de novo. Resolvi retornar à minha vidinha de antes, em que não era obcecada por ver a página de recados a cada cinco minutos, pra ver se tinha um novo e adicionar um monte de comunidades que eu nunca visitava.

O problema era: o que eu iria fazer no computador, justamente no horário em deveria estar fazendo algum trabalho importante da universidade ou coisa do tipo?

Poxa... Nada pra me distrair e atrasar os meus trabalhos até eu ficar maluca sem saber como iria escrever 60 páginas de um livro-reportagem em duas semanas (esse foi meu trabalho de conclusão de curso e eu escrevi assim). Eu fiquei realmente preocupada com isso. Fazer os trabalhos, na hora real em que deveria fazê-los, é totalmente muito chato. Tipo, só coisas sérias e escritas numa linguagem irritantemente técnica e repetitiva, porque parece que os seus professores gostam tanto de um determinado assunto que, resolvem falar só sobre ele, TODOS ao mesmo tempo e em TODOS os semestres, mesmo que você e seus colegas supliquem para que eles dêem chance às outras áreas que envolvem o seu curso. Porque, acorda, o que eles fazem a gente pode conseguir depois, numa especialização. O que é até melhor, porque a gente pode escolher o assunto, né?

Mas... E das colinas distantes, eis que surge... a Luz!

Muito por acaso eu achei, em uma pesquisa feita no Google, um blog bastante interessante e criativo. E eu pensei: "Puxa vida, esse negócio de blog é legal!"

Então me meti nessa história de fazer um blog e me diverti bastante durante uns dias, só na parte de deixar tudo isso aqui, com a minha cara. Ah! Até consegui atrasar uns trabalhos com bastante competência. E acho até que me superei, porque eu nem tenho certeza se passei ou não, no semestre. Pessoas, não façam isso em casa, hein! Isso é só para profissionais. Quero deixar claro que, eu demoro pra fazer as tarefinhas, mas faço. Não tenham medo de me ver no mercado de trabalho. Embora eu já tenha decidido não ser jornalista.

E foi assim que isso aqui aconteceu. O orkut me deixou furiosa e eu fiz um blog pra passar o tempo e dividir, com quem quer que sejam as duas pessoas que lêem isto, as coisas malucas que acontecem na minha vida e o que eu penso sobre outras tantas.

E... Tá! Eu fiz outro orkut pra mim. Mas é que os amigos insistiram tanto... Tá! Foram só três pessoas, mas três pessoas MUITO importantes na minha vida.

E vejam pelo lado bom!! Agora eu tenho o blog E o orkut pra me tirar a atenção dos trabalhos acadêmicos!!rsrsrsrsrs



Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei a parte da repetição das matérias! rsrs.. tinha que se a lanussa... Arlinda